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segunda-feira, 28 de março de 2011

Insânia

Depois de tudo, ainda me pego pensando em você. Aquele jeito de me abraçar, de dizer que sou linda, de implorar que fosse te ver, me fazem ter o prazer de lembrar de você.

Se eu quero me lembrar de você? Sim, eu quero. Com você vivi, talvez, as minhas maiores loucuras. E foi com você que criei coragem de fazer tudo o que sempre tive vontade. Foi você quem aflorou o meu desejo, me mostrou que sou muito "mulher".

Para mim você era um menino, o menino mais lindo. E a cada dia eu queria mais aquele menino. Como eu queria. Queria o beijo, queria as palavras e o melhor abraço do mundo. Você me fez esquecer o mundo, esquecer o que é amar, esquecer que existe o certo. O errado era justamente o que mais fazia parte de nós dois.

Juntos não sabíamos o que era juízo, e essa palavra era sequer mencionada. Juntos trocamos desejos e nada mais do que isso. Como é mencionado no delicioso filme Divã, "eu não o amei, amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor".

Ele era isso, era saudade, era vontade, era um desespero. Era delicioso ver aquele rosto deitado junto ao meu, aquele cheiro misturado ao meu e aqueles braços que não saíam da minha volta. Éramos dois em apenas um. Momentos poucos, mas únicos e memoráveis. Ele era insano, e me fez ser insana também, eu amava isso.

Não existe história, não existiu mãos dadas, mas existiu mais, muito mais. Existiu felicidade, desejo, e como existiu desejo. E é por isso que eu ainda penso em você. É exatamente por isso que eu QUERO pensar em você.

Em queda livre

Preciso confessar que não é fácil controlar um coração apaixonado. Esse sabe ser teimoso, e insiste em querer gostar sempre do errado, do tentador e daquilo que faz bater frio na barriga.

Frio na barriga, que sensação é essa? E não tem coisa melhor. De acordo com estudos científicos, o frio na barriga é uma reação involuntária, causada pela impressão de estar frente ao desconhecido e ao imprevisível. O cérebro emite uma descarga de adrenalina que vem de um medo, susto ou ansiedade é aí que nos deparamos num estado de “dormência instantânea”, como se estivéssemos em queda livre.

Estar apaixonado pode, sim, ser como estar em uma queda livre. Neste momento a única coisa que passa na nossa cabeça é em que momento vamos nos ver livres daquilo, e quando chegamos ao fim o nosso único desejo é de que tudo voltasse no exato momento da queda. Torcemos para que aquele frio na barriga volte e que a queda não acabe outra vez.

Na realidade buscamos por esse frio na barriga, buscamos por estar sempre com o coração preenchido, mesmo que não correspondido. É sempre uma busca. Buscamos porque é bom, nos faz bem e nos causa a tão desejada adrenalina.

Afinal a adrenalina é um hormônio que todos nós possuímos que é um dos grandes responsáveis pela manutenção da vida. Quer explicação melhor para o fato de que queremos sempre estar apaixonados?

sexta-feira, 25 de março de 2011

O importante é continuarmos amigas...





Até o fim de nossa vidas !

E é claro que eu sou a de maiô de florzinha.
Nem vem! Falei Primeiro !

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem .
Por isso, existem Momentos Inesquecíveis, Coisas Inexplicáveis e Pessoas Incomparáveis."
( Fernando Pessoa )

quinta-feira, 24 de março de 2011

Milhares de tentações

Tenho uma mania boba de revirar as coisas do passado. Mania boba de nostalgia.
E foi em uma dessas 'reviradas' que eu encontrei e-mails trocados e fotos sem foco..
Imediatamente procurei aquela música que ele tinha gravado pra mim, mas não encontrei.
Ah, se eu volto no tempo e me pego pensando: ' devia ter deixado ele me beijar ', esse pensamento é dele. Ele me trouxe o sorriso de volta, ele que cuidava de mim e me chamava carinhosamente de bb.
Como dizia nossa música: ' o poder de dominar é tentador '. Só eu e ele sabemos o quanto foi tentador...
Acredito que ele tenha sido um anjo que em um momento ruim me fez enxergar que pessoas melhores existem e que eu não mereço nada menos que isso.
A primeira vez que a gente se viu, as conversas até 3h da madrugada, a cara dele de sono na webcam no dia seguinte, o pouco contato físico, aquela adrenalina de quando a gente se via, a respiração dele tentando se controlar deitado no meu colo enquanto me olhava intensamente, a partida do jogo imagem e ação que a gente ganhou, o anel que ele me deu, nossas meias palavras, os poucos abraços, a minha presença na formatura dele, e o nosso quase-beijo estão guardados com muito carinho no meu coração.
É com brilho de alegria nos olhos que eu lembro da nossa quase-história que foi linda...
E desejo do fundo do coração que ele tenha um futuro maravilhoso, porque ele merece !
Ele sempre me dizia a seguinte frase: ' Quero que seja sincero sempre enquanto dure ', assim foi e eu desejo que na vida dele tudo seja sempre assim, sincero.
Não foi por falta de vontade que nada se concretizou, faltou a coragem que hoje não me faltaria, mas ele ficou no pé da minha página naquele tempo e me trouxe de volta pra mim. :)

Ps: onde quer que você esteja bb, quero que saiba que quando eu te disse que você sempre seria meu garoto especial - porque você cantava pra mim aquela música 'Garotos' também - eu não estava mentindo. Sempre te admirei, mesmo de longe ;)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Saudade secreta

De todos, você foi o que mais me marcou. E eu te achava lindo naquela época. Não precisava dessa mudança toda pra chamar a minha atenção. Era o seu sorriso, a sua voz, as suas mãos e até o seu pé meio esquisito. Você nunca mentiu, nunca me enganou, sempre foi claro. Gostava de mim, eu sei que gostava, só não sabia direito o que era gostar. Você aprendeu tudo comigo, descobriu a beleza que existia em você, e que você podia ser reconhecido. Você era lindo, era lindo mesmo. Sua cor de pele, seu cabelo, sua boca... Seu jeito de andar com torto, sua risada. Que saudade ! Uma saudade que jamais me deixaram sentir. Você não me deixou sentir. Você me fez mal, muito mal. Você pisou em tudo aquilo que um dia eu senti por você. Hoje eu sinto saudades em silêncio. Se eu ainda gosto de você? não. Mas você me marcou, e muito. De todos, o que mais fez meu coração acelerar, minha respiração ofegar e me jogar. Eu me apaixonei de verdade, daqueles sentimentos bem sem noção mesmo. Onde a gente perde o chão, chora, sente saudades. Eu aprendi muito com isso, a me controlar e ser mais forte. Apesar das lembranças ruins, na minha cabeça ainda existem muitas lembranças boas. Queria um dia poder te encontrar, em segredo, só pra saber como você tá e saber o que você acha daquilo tudo que aconteceu entre nós. Eu sei que você não é uma pessoa ruim, eu sei, por algum motivo que só eu sei, que você se esconde através dessa imagem toda. Você merece ser feliz e eu torço por isso. Você pode contar comigo mesmo que todos virem as costas pra mim. Você me fez bem, e eu gosto de você. E não posso falar, mas eu sinto saudades !

Monogamia

O namoro acontece quando duas pessoas se sentem dispostas a viver uma experimentação sentimental, a troca de conhecimentos e uma vivencia de comprometimento.

Tudo aconteceu da forma mais natural possível. Talvez uma batida de carro pudesse atrapalhar, mas não. Não houve o que pudesse impedir duas pessoas que tanto se entendiam e se admiravam a dar início a uma nova história.

Namorar é poder rir, sonhar, idealizar uma vida ao lado de quem te faz tão feliz. Foi isso que fizemos desde o nosso primeiro mês.

Em pouquíssimo tempo, as famílias eram uma só. O amor crescia e os sonhos sempre juntos. Tudo perecia que tinha sido sempre assim, como se um nunca tivesse vivido sem conhecer o outro.

A confiança e a cumplicidade foram armas fortes desde o inicio para que tudo desse sempre muito certo.

Monogamia é quando uma pessoa possui um único parceiro, na língua dos homens podemos chamar de fidelidade, amor, desejo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Abra seu coração pra mim !

Você sabe quantas vezes já perdeu alguém ou algo por não expressar o quanto aquela pessoa era especial, ou aquela conquista era importante para você ? Não, provavelmente você não sabe, pois a cada dia, a cada passo, cada piscar de olhos é uma oportunidade de fazer diferente que passa sem ao menos percebermos.
O mundo tem mania de dizer que deve-se omitir para que o outro dê valor, pois quanto menos se sabe, menor a certeza e a segurança para fazer o outro sofrer. Mas diz-se também que é quando se perde que se da valor. Como eu vou perder ou valorizar se eu nem sei o interesse do outro ? E nem sempre perder é sinônimo de valorização. É possível dizer o que não viveu ?
Se a vida lhe deu uma chance, por que não arriscar ? Por isso, abra seu coração pra mim. Me deixe entrar e fazer parte daquilo que pode ser um nós.
Ninguém é igual a ninguém e você não será inferior a mim por abrir seu coração. E se for recíproco ? A reciprocidade de sentimento é bem diferente da reciprocidade de atos, e eu aposto muito mais no sentimento. Eu só vou saber desta nossa igualdade de você me contar.

Cada um tem uma maneira de demonstrar ou viver um amor, por isso abra seu coração pra mim ?

Eu, Penélope e Abigail

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à

depilação na virilha.

Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não

pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.

Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso

aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso,

havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra

fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia

lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.

Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.

Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da

sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do

outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos,

conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na

barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso

cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a

Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma

mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma

panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue

mesmo.

De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o

que ela faria com aquilo, mas fiquei

surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou

bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail,

nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais

ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De

repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um

líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada

perna pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal.

Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada

havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue

jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a

possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em

minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia

esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter

aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval

continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas

topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor. Não bastasse minha

condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma

conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração

das duas. Estavam bem perto dali.

Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me

teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a

palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar

cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia

que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei

esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de

cara para ele, o olho que nada vê.

Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista.

Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.

Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido

perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego

falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que

tivesse ali.Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história

mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais,

xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a

bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a

cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,

vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?

Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E

agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa merda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala

isso sem antes pegar no peitinho?

Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da

perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha?

E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado

é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.

Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.


Texto retirado da internet, não é de autoria nossa.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ele é de um jeito que eu sei

Eu não sei porque ele é assim pra mim, previsível. Eu sei seus passos, sei seus pensamentos. Ele é de um jeito que eu sei.
E principalmente, eu sei quando ele não está bem e uma palavra minha o deixa melhor.
Eu sei que ele percebe a ligação forte que nos une por mais que ela tenha 'se rompido'.
Tem horas que eu penso comigo mesma, o que é que ele tem ? Ou melhor, porque é que ele tem ?!
Porque que ele tem aquela boca, porque que ele tem aquela voz, porque que ele tem aquele jeito bobo que me deixa também boba e feliz.
Sim, claro. Eu tenho momentos e amigos maravilhosos, mas nada se comparava ao prazer do som da campainha sexta feira à noite ou aos olhares dele.
Ah, aqueles olhares nada prometiam, mas sempre me diziam tudo.
Embora ele afirme que vá se arrepender, eu que sempre sonhei com príncipe encantado tenho que aceitar que ele recusou esse papel de protagonista.
Sempre soube que as mensagens ou as conversas engraçadinhas dele poderiam ser seguidas de longos silêncios. Bipolaridade !
Mas nada disso impede que eu tenha um amor bonito por ele. Deveria. Deveria impedir. Ou deveria existir remédio pra essa fiel companheira dele, a bipolaridade.
Mas se está sendo assim, é porque tem que ser. Como disse Guimarães Rosa: ' o que tem de ser tem muita força ' o futuro é uma incógnita mas acredito que, certamente virá outro ciclo depois.
' Nós devemos fazer da vida e do tempo o que de melhor pudermos. Todos os dias ' :)

Pra ler ouvindo: She's only happy in the sun - Ben Harper.

domingo, 20 de março de 2011

Mãos dadas

Ao longo desses 3 anos, duas armas foram fundamentais para que o amor mantivesse aceso: o respeito e o companheirismo.
As mãos dadas simbolizam o afeto e a proteção. E o segredo de uma felicidade é poder ter liberdade para exibir essas mãos dadas.
O que nunca nos faltou foi exatamente as mãos dadas.
Desde o primeiro dia tudo sempre foi contado um ao outro. Segredos e confidencias fazem parte da nossa vida diariamente. A confiança e proteção que sempre senti ao seu lado me fazem desejar estar sempre perto de você.
Desejo todos os dias da minha vida que nossas mãos estejam sempre juntas e que o respeito caminhe de acordo com os dias vividos juntos.

Exatas X Humanas

Muitas vezes classificamos as exatas e as humanas como muito distantes umas das outras. O problema é que elas se completam de forma como nunca imaginamos.
Características bem distintas formam conhecimentos indispensáveis para qualquer ser humano. Uma utiliza os números que são rápidos e podem ser complicados de entender. A outra utiliza de palavras, grandes, complexas mas que trazem significados completos.
Binômio é pura exatas, entender um binômio é pura humanas. Nós somos assim: a busca pelo significado de um binômio.
Você a razão e eu talvez o coração. A exatas e a humanas. O pratico e a explicação. É isso que nos faz feliz.
Binômio é dois termos ligados por um sinal, seja ele de menos ou de mais. Impossível definir números sem palavras, ou caracterizar binômio sem um dicionário.
E é justamente por isso que existem brigas, e é também por isso que existem as soluções. A briga por se entender e se aceitar é como a exatas e a solução e a reconciliação é exatamente como em humanas.
Eu te amo e te quero da mesma forma como a exatas e a humanas brigam e se entendem.

sábado, 19 de março de 2011

um dia de cada vez . . .

Se vierem me perguntar de eu estou feliz agora, não, eu não estou. Ficou um pedaço de mim em algum lugar perdido. Não se se ficou nos meus amigos, no meu colégio, no meu 'amor'. Sei que me sinto diferente há mais de um mês. Fiz o que achei que era certo em todos os momentos. Enjoei e afastei das pessoas com a certeza de que era certo. Fui atrás da minha felicidade e terminei meu namoro. Fechei um ciclo e começei outro. Digamos que fechei quase todos os ciclos., tudo é novidade, por isso o vazio. Há um ano atrás, não fazia ideia de como seria a minha vida e hoje, olho pra trás e sinto uma falta. Disse hoje que a saudade é um sentimento sofrido, e é.Sempre evitei sentir isso, quando as coisas passam eu deixo passar, não costumo olhar pra trás, e foi o que eu fiz mas não consegui deixar tudo lá. É ruim almoçar no lugar que eu sempre almoçava com a minha turma de escola, é ruim pensar na saudade que eu sinto dos fins de semana certos na casa da minha amiga que foi pra longe de mim, bem longe. Sinto falta das conversas no escaninho com o meu melhor amigo, daquele abraço maravilhoso que ele me dava quando me via, das fotos, passeio, vitórias. Sinto falta de ter pra quem ligar, de saber da vida do meu 'amor', de contar do meu dia, de beijo na boca. Optei por algumas coisas, não arrependo. Sonhei muito com o dia de hoje, eu, na faculdade, no curso que eu sempre sonhei, mas e o vazio ? Empurro os dias com a barriga, um dia depois do outro. Quero tudo e não sei esperar. Cadê o dia que não chega ? Cadê meu príncipe ? cadê a vida que eu sempre sonhei ? só quero poder me encontrar de novo, ter certeza de que tudo que eu fiz foi certo, deixar a saudade passar e ser quem eu era: apaixonada por mim ! Que papai do céu me dê forças porque eu vou superar ! =´)

O encontro

Eu o encontrei. Há alguns meses nós nos encontramos. Ele adora dizer que foi ele que me encontrou, mas eu insisto: eu o encontrei.
Foi quando a solidão sufocava e o vazio reinava. Quando qualquer lugar era bom, mas faltava. Quando já não se tinha mais nada pra pensar e eu criava. Hoje, como diria a Sandy, "a dor some no vazio que seu beijo preencheu, da flor somem os espinhos. é assim o mundo que você me deu"
Ele era aquela chave de cadeia que eu jamais olharia. Era aquele playboy que passava com som alto e me irritava. Era o nome certo nas fofocas que me enojavam. É aquele que me fez pagar lingua com muito gosto.
Ele não é um galã de novela e muito menos me faz aquelas declarações que toda mulher sonha em ouvir. As vezes é frio, distante e me faz pensar duas vezes em encontrar, mas são nessas horas que eu me pergunto: se fosse diferente eu estaria ali ? Ou eu o teria deixado passar como já deixei tantos e tantos ?
Nem sempre me sinto completa porque ainda há uma parte em mim que é falha: eu ainda não me basto. Sim, porque ele completa uma parte em mim, a outra parte é minha. Eu ainda não a encontrei.
E enquanto a alegria do encontro preencher minha vida eu vou continuar encontrando. Porque é com ele que eu encontro a minha paz, é nele o primeiro pensamento e suspiro do dia. É mensagem dele que eu espero, é o cheiro dele que eu sinto quando ouço aquela música. Sou doida por ele.
Os meus melhores sentidos e emoções estão focadas nele, porque eu o encontrei. E esse é o melhor de mim.