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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Desabafando ...

Hoje não é 31 de dezembro pra fazer um balanço do ano. Porém estou de férias, de tudo .. Faculdade, trabalho e namorado ( rs ) ... Sem ter obrigações, preocupações ... A principio seria o máximo. Só que nunca pensei tanto em minha vida ... Em alguns apectos, me encaixo no desleixo . Por exemplo: Chego em casa e jogo a roupa na cadeira do móvel, na sexta feira já virou um ninho . Mas eu sempre fui assim . Meu quarto é uma bagunça, odeio ter horários, odeio ser mandada, odeio me encaixar no padrão . Sei que é defeito, mas não nasci pra ser mandada em hipotese alguma. Nasci pra decidir, pra organizar, pra por os pingos nos is que muita gente deixa por ai . Tenho pavor a lentidão, se eu gosto eu faço na hora. E rápido . Aí vem o lado metodica. Eu traço metas, sou muito rigida comigo . No dia primeiro de janeiro já tenho um turbilhão de planos, e hoje, vi que 75% deles não se concretizaram. Se tem uma coisa que tenho pavor é fraqueza. Agora me encontro aos planos ouvindo música dramatiquinha. Eu não gosto disso e também não sou boa na escrita. Mas vim desabafar ... Sou uma pessoa dificil de conviver, confesso. Faço cara feia pra muuuuuita coisa. Mas me agradar é facil demais, ter coração bom já é o maior passo. Tenho afeição por quem me faz sorrir. Porém ainda assim me acho dificil, sou briguenta, sofro calada . Esse ano eu tive tanta discordia ... Familia, amigos,namorado(s) .. Sim, eu vou contar um pouco sobre isso. E vou escrevendo sem formatação alguma, como uma desorientada que não para de pensar e chorar. Minha familia é linda, louca e linda . Fui feita num fusquinha no dia do aniversario da minha mãe, quando ela completou 18 anos. Presentão hein? Como ela sofreu, meu pai é um crapula ... Mulherengo de doer, semanas atras me disse que não ama sua mulher mais, não sente desejo .. Chega em casa tem comida quente na mesa, pijama em cima da cama, banheira com agua quente ... Tudo a sua espera.. E ele vai querer perder isso pra que?Ridiculo, mas eu fui assim durante um ano ... Namorei um cara que não amava, mas que era um companheiro espetacular ! A melhor pessoa que já conheci até hoje. Mas voltando a familia ... Minha mãe cresceu aos trancos e barrancos, e foi assim que me criou .. Claro, aos meus 2 anos meu pai deixou ela sozinha por outra(s) ... E ele tem um enorme poder aquisitivo, os dois trabalhavam no mesmo ramo .. Ele por maldade, faliu ela ... Cresci com o que tinha, nunca me faltou nada, mas foi na garra da minha mãe . E hoje, a coisa mais dificil é eu abraça-la , não sei por que .. Mas eu não consigo. Ela é linda, guerreira ... Como me criou sozinha, tem medo que aconteça comigo o que aconteceu com ela .. Então me priva de muita coisa. Há um mês atras minha vida estava ótima, menti e ela descobriu. Virou um inferno, perdi toda a liberdade que custei a conseguir. Hoje voltei a ter horario e já não tenho mais chave de casa .. E como se não bastasse, ela contou ao meu pai . Meu pai ... é taaanta historia que eu me perco .. Brigamos tanto, ele não é exemplo de nada . Mas cá entre nós, eu sou louca por ele. E também não gosto de admitir, não gostaria de ser assim ... Sofro demais por isso . Ele tem uma mulher, que conheço desde criança .. Por muito tempo fui louca por ela também ... Acabei descobrindo que não vale o chão que pisa, se ele tá com ela por companheirismo ela tá com ele pelo dinheiro. Minha mãe casou, com um homem fantastico. Os dois são o melhor casal do mundo, um carinho, um amor tão grande.. Tenho três irmãos que são filhos dos dois . Quando o primeiro nasceu eu conheci o maior amor que eu podia sentir por alguém . E foi assim com os outros dois.Não que eu não ame meu pai nem minha mãe .. Amo, e muito.Minha mãe então ... Os três são meu xodo, eu faço de tudo ... Tenho uma familia por parte de pai louca também ... Aprendi a conviver com todos. Aprendi da ultima vez a não mentir mais pra minha mãe, que é quem sempre está do meu lado. Tô sofrendo um bucado com a ausência do meu pai de novo e com o sentimento que minha mãe está relacionado a mim. Outro dia me disse " sua mentira foi a pior traição que eu já tive, e disso eu entendo " . Coloquei o rabo entre as pernas, se eu tivesse condição ia morar sozinha . Esse é primeiro ponto da minha atual angústia . Segundo, estou cursando faculdade.. Um curso que não tem nada a ver comigo, não sei o que tô fazendo ali . E não tenho coragem de largar, tô na metade. Quero a criatividade, adoro desenhar ( mesmo sendo uma negação ), colorir, inventar ...
E tô lá, sustentando algo que não sou . Até hoje não tenho carteira de motorista ... Engordei 3 kg,paguei seis meses de academia e só sei faltar e engordar mais ... Tô sem trabalhar, sem aprender ... Minhas amizades, aí eu não reclamo .. Eu agradeço. São lindas, cheirosas e de laçinho, pra ficar mais doce. Esse ano eu sofri calada por uma delas. E me doeu tanto ... Ela pegou uma doença sexualmente transmissivel de um filho da puta. Sim, ele sabia que tinha.. Ele sabia que tinha, e ainda assim passou pra ela. Diz ele que queria dividir com alguém. Eu tive vontade de matar ! Sou a única que sabe, nem pra familia ela contou. Frequentei médicos, sequei lágrimas, dei remedios de presentes... Posso dizer que fui ótima amiga. Dividi a barra . Hoje, sabemos ao certo o que ela tem .. Doi muito, mas ficou entre nós . Ela é meu sorriso certo. Agora vem o último e não menos complicado. Meu atual relacionamento. Eu nunca quis tanto alguém igual quero ele . Meu primeiro namorado foi um amor enquando estavamos juntos, e pra variar ... Me decepcionou . E como doeu, meeeeu Deus. Por tempos eu não comia, eu chorava, eu ligava .. Pra que? Hoje dou risada quando vejo ele na rua. Há um mês, o otário ainda me manda uma mensagem, depois de mil anos ausente. Ele não teve resposta, a ultima coisa que vai ter de mim sempre vai ser o nojo. Depois dele aprendi a ser fria, a não me envolver ... Nesse tempo, não me orgulho .. Mas fiz muito cara sofrer .. Muito cara bacana,mas eu não conseguia gostar ... Lembra do companheirão que eu não amava, que eu disse lá em cima? Se ele tiver lendo agora, vai saber que sou eu e tô fudida.. Por que viramos amigos ( e ótimos ) , eu trai ele . Pela primeira vez eu trai alguém .. E não me arrependi, a coisa foi virando uma bola de neve. Conclusão,larguei ele pra ficar com o tal peguete. Vagabundo, maconheiro ... Mas ô homem bão ! No começo não era la grandes coisas .. Mas hoje, ele é meu suspiro ... Aquele suspiro pronfundo e lindo . Voltei a ser boba, a tolerar coisas que antes não tolerava. Ele mentiu uma, eu desculpei . Duas, eu desculpei . Três ... E eu desculpei. Que merda é essa? Ele fez macumba com a minha calçinha? Só pode. Hoje, perder ele seria como perder um braço . Virei neurótica, ciumenta, louca e possessiva.. Quero ser linda pra ele, faço tudo pra arrancar aquele sorriso gostoso que me derrete ... Juro que vou aprender dessa macumba e virar profissional nisso. Por que deu certo . Ele não me merece, já ouvi isso demais. Brigamos muuuito . Mas ao lado dele eu sou a melhor. Eu não tenho preocupaçao com nada, eu só sei sorrir. Ele é de outra cidade, e se ele estivesse aqui agora ... Provavelmente, eu não estaria escrevendo . Ele colocaria o sorriso no meu rosto, pentearia meu cabelo .. E eu continuaria sendo linda com ele e pra ele.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ele insiste em lembrar de você

Uma lembrança, desta vez sem saudade. O que me incomoda é o aperto no peito, a insistência, a repetitividade dessas lembranças e o quanto elas me chocam e despertam um sorriso diferente no meu rosto.

Me acalmava tanto as nossas conversas. O que você tinha? Aliás, o que você tem?

Semanas atrás sonhei com você por noites seguidas. Desta vez o sonho foi tão diferente, queria que soubesse disso. Acordei tão calma, tão feliz e não passei mal como das outras vezes. Os sonhos eram normais, nem um pouco parecidos com contos de fadas e nem ao menos trocamos palavras, mas seus olhos estavam sempre fixos em mim. Me ajuda a entender esse seu olhar? Sempre quis isso, mas agora ele está totalmente fora do meu alcance!

Por diversas vezes simulei um início de conversa com você, nada feito. Todas as teclas do teclado me encorajam e justo o ENTER me mostra a realidade e as consequências de tudo aquilo. Queria que isso fosse dito a você. Sei que tanta coisa impede isso e a única forma de tirar tudo de dentro de mim é aqui, nesse blog que você jamais irá ler.

Depois de tanto pensar, a única conclusão que cheguei é que tudo morreu. Às vezes tenho em mim a certeza de nunca mais te ver, de nunca mais poder falar com você. Essa certeza aperta ainda mais o meu coração e dói, dói!

Como já disse não tenho saudades, são apenas as lembranças que insistem em atormentar.

Me conte de você ? Diga que está feliz, por mais que isso possa aumentar a minha dor. Eu jamais vou poder cobrar de você um afeto, já que um dia eu mesma dispensei este. Queria apenas uma conversa. Uma. (Será que uma me basta? Tenho minhas dúvidas)

Enquanto isso você mora aqui. Nas minhas noites mal dormidas, nas lembranças constantes dos dias infinitos, na ansiedade de uma conversa e, porque não dizer, em um coração que insiste em doer por você.

Sou feliz? Sim e não tenho mais duvidas disso. Mas quero AQUELE sorriso. O seu. Me trás isso de volta? Só você pode, só você consegue.

Que falta você faz. Porque heim? O que você tem?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Você ainda existe em mim

Sabe qual era a minha maior vontade agora? Sair correndo, te abraçar e dizer o quanto eu esperava por esse momento novamente. Poder estar mais uma vez nos seus braços e sentir o beijo que eu nunca esqueci. Ver seu sorriso e ter a certeza de que é meu, só meu.

O grande problema disso tudo é que eu não tenho certeza se amanhã essa vontade ainda vai estar viva, se eu vou realmente desejar estar nos teus braços ou se estaremos realmente felizes um ao lado do outro.

Quer saber a verdade? Entre nós dois existiram momentos felizes e nunca uma felicidade real. Feliz é o que existe dentro de mim, isso sim é feliz. Gostar de você é tão feliz que eu nunca consegui deixar tudo pra trás.

A verdade, a verdade mesmo é que você nunca ficou para trás, faz parte dos meus dias, dos meus erros e acertos, dos meus passos para frente, ou dos que dou para trás. Sim, pode não reconhecer isso, mas você vive em mim, mora em mim e por mais que eu tente te expulsar eu decidi por mim mesma te manter dentro.

Que delícia te ver hoje... que delícia ouvir tudo que ouvi hoje! Sou tão feliz por isso... mesmo sabendo que nada mais existe e que isso foi apenas um alerta para que eu aceitasse que você ainda mora em mim!

Acredite você é parte de mim. A parte que não precisa mais de desejos, nem de beijos e carícias. A parte que não mais sorri quando não escuta a sua voz, que se perde por não mais te ver e que não respira aliviada quando pensa que não mais existo para você.

Hoje eu sorri por escutar a sua voz, me encontrei por poder te ver e respiro totalmente aliviada por ter a certeza de que estou tão acesa em você, quanto você em mim.

Escrever é a única maneira que eu tenho para mostrar para todos que você existe em minha vida e que não vou, e não quero, deixar que isso morra.

Que seja eterno...da maneira como deve ser!

domingo, 29 de maio de 2011

Começos, meios e fins....

"Eu sempre me apaixono por você. Todas as vezes que te vi, eu sempre me apaixonei por você." (Tati Bernardi)

E quando eu menos espera você aparece. Depois de anos, quando não restava mais sentimento algum que não fosse o esquecimento, você ressurge. Como quem não quer nada e como que nada fez. O interfone toca, ouço a sua voz e não entendo nada. Você veio arrependido, ou pelo menos pareceu estar. Isso resultou para mim em uma noite mal dormida e uns pensamentos aleatórios meio vagos: o que será de mim agora? Tanto tempo sem nem cogitar a possibilidade de voltar a saber da sua vida, tinha até me acostumado. Músicas de amor costumam falar que um dia a pessoa percebe que perdeu e se arrepende, mas eu sei que não era aquele o motivo de você me procurar, era puro desencargo de consciência. E tudo bem, meu amor, eu te perdôo, afinal, nada amolece mais o meu coração do que o seu sorrisinho tímido e o seu jeito de falar. Tanto foi desencargo de consciência que você sumiu de novo. E passaram-se anos, e eu sabia que daquele dia em diante a única coisa que tinha mudado era: você estava mais leve por ter sido perdoado e eu, mesmo sem acreditar, fiquei feliz pelo gesto de carinho e arrependimento. Quando pensava em você meu coração acelerava, eu abraçava o ursinho de pelúcia mais forte e pedia a Deus pra te proteger. E quando me perguntavam: e você e ele? Eu dizia: dele eu quero distância. E queria mesmo, sabia que qualquer atitude sua em relação a mim me desarmaria por inteira. Dito e feito. Hoje nós dois estamos pagando pelo que fizemos. Tudo que estamos passando hoje é consequencia da nossa imaturidade. Não julgo você e nem a mim, tanto que prefiro esquecer tudo o que passou entre nós de ruim. As pessoas que mais me amam nesse mundo querem te ver longe de mim, elas não gostam nem quando é falado o seu nome, e você sabe o porque, tudo fruto da sua imaturidade e loucura, loucura que ainda te acompanha, mesmo que em menor proporção. E eu, pago por ter falado tão mal de você, por ter aumentado as coisas e ter feito todo mundo concordar que você era o errado da história. Mas eu fiz isso para aguentar a dor que eu senti, eu tinha que suportar de algum jeito, e esse foi a minha válvula de escape. Eu não podia aceitar isso, mesmo se eu quisesse. Na medida em que as coisas aconteciam, eu chorava de tristeza, todas às vezes, acredito que nunca chorei de raiva. Mas a pressão era muita: "amiga, ele não te merece, ele é um filho da puta" e isso foi tomando conta de mim. Foram inúmeras sacanagens que você fez comigo e acho que você não tem ideia da proporção, e talvez nem eu tenha, porque hoje, eu te perdoei. Não só te perdoei como quero poder pegar você no colo e cuidar de você, quero poder ficar horas olhando pro seu olho e sorrindo. Quero e não quero. Sempre disse que eu me conhecia de mais, que sempre sabia quais seriam os meus próximos passos e até onde eu podia chegar. Engano meu. Esses últimos dias tenho ficado perturbada com o tanto que as coisas estão mudando. Será que é o tal amadurecimento? Logo eu que sempre me senti tão madura? Sei que tá estranho. Depois de todo esse turbilhão de acontecimentos, casos mal resolvidos entre nós dois, você voltou mais uma vez. No dia que eu te reencontrei te vi e comecei a tremer. Já tinha assumido pra mim que o que eu senti era um sentimento sem igual, tinha assumido para mim que você não podia ser uma pessoa tão ruim. As pessoas me diziam: ele mudou! Tudo bem, então vamos lá, porque não? E nesse dia você me surpreendeu mais ainda, a mim e a todas aquelas pessoas que me diziam no passado: “não fala desse menino, ele não te merece.” A rápida mudança de pensamento das minhas amigas me fez pensar bastante. Será mesmo que ele mudou? Vale à pena acreditar que nossa história vai ter continuidade? Preferi, sem fazer esforço (o que mais me intriga) que não queria nada além daquilo, de uma noite, uns beijos e declarações de amor. No começo eu apelava pra tudo pra te esquecer, era quase que um trabalho diário de controle de pensamento, de ocupar minhas mãos para não pegar o meu celular e te ligar, uma necessidade de te ver longe de mim. E hoje eu penso em você simplesmente quando eu quero, será que é resultado do meu esforço de antes? Só sei que quando eu te vejo, eu não quero saber do que você pensa de mim, de como foi eu e você no passado, do que você fez ou deixou de fazer, não quero saber dos seus amigos, pra onde você vai. Quando eu estou com você eu só quero aproveitar aquele tempo, quero poder te beijar, te abraçar, te sentir, te olhar. E pra mim a nossa história dura as horas que duram o nosso encontro, com começo meio e fim. Não quero saber de juras, de satisfações, de SMS, quero saber se um dia vamos encontrar de novo e fico esperando quando vai ser a próxima vez que você vai fazer o que é de seu costume: aparecer de repente! Acho que é isso que dá todo o brilho pra essa história continuar, e continuar desse jeito. E se por acaso o rumo da história mudar que seja como você: de repente!

domingo, 1 de maio de 2011

mais um dia pra lembrar

Sempre achei o arrependimento um sentimento muito simples. É fácil e muito cômodo fazer a outra pessoa sofrer e dizer que está arrependido. Quem fere esquece rápido, o tempo sempre ajuda, mas quem sofreu nunca esquece, pode passar um ano, dois anos e até quatro.

Tudo aconteceu como tinha que acontecer, eramos novos e isso faz muito tempo. E eu sofri, sofri muito. A intensidade que me apaixonei foi a mesma que eu sofri e o tempo que ficamos juntos foi menor do que a dor.
Resolvi esquecer, e depois dele vieram outros garotos, outras histórias, outros sonhos, e eu o esqueci. Não por completo porque era ele que, até hoje, me fazia suspirar quando eu lembrava dos nossos momentos.
Eu nunca esperava que ele tivesse mudado, alias, gostaria que ele fosse sempre a mesma pessoa que eu conheci. Ele muda com tanta facilidade que me dá até medo. E ele insistiu em me dizer que realmente tinha mudado. Porque não acreditar? Ele estava ali, na minha frente, de mãos dadas comigo, olhando nos meus olhos a menos de 3 centímetros, não podia ser mentira. O cheiro dele, o cabelo, a voz...
Eu não pensei no dia seguinte, eu só queria que aquele dia valesse a pena, e valeu. Mesmo que hoje, eu saiba que foi um 'remember' como outros que já tivemos antes eu sei que hoje, pelo menos eu estou mais madura, e que, apesar do álcool eu fiz porque eu quis e, se fosse pra ouvir tudo o que você me disse, eu faria tudo de novo.
É uma pena ele mais uma vez não fazer nossa história dar certo.
E arquivo mais um dia bacana na caixinha da minha memória.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O susto.

Sexta feira, dia 29 de abril, 06 da manhã e eu entro no seu orkut. Até ontem 19 horas não havia nada, nenhum indicio de felicidade ou de ter dado a volta por cima. Que você já superou há muito tempo eu sei, mas o que os olhos não vêm o coração não sente.
Estou agora criando forças de um lugar que eu nem sei qual, estou com um nó gigante na garganta e com a respiração ofegante. Queria poder abraçar você e falar que tudo isso vai passar e que tudo vai voltar a ser como era antes.
A minha vida está andando, com passos de tartaruga mas está, mas a sua? Você nunca se preocupou em sair muito, em beijar na boca, em conhecer pessoas novas. Você saiu de um namoro de muito tempo para ficar solteiro e curtis seus amigos, foi isso que você me disse. Seus amigos me procuram pra dizer que não tem notícias suas, e agora vejo você com uma nova "amiga" que sente falta de você no msn?
Se um dia eu ver que você faz com qualquer outra pessoa o que eu tanto insisti para que você fizesse comigo, eu acho que eu caio dura no chão, sério. Eu não sei lidar bem com essas coisas, pra mim você é uma criança que consiguiria no máximo um rolinho rápido com uma menina de 14 anos, e não uma menina bonita, engraçada e que sente sua falta. Isso que eu to sentindo, essa pontinha de inveja pode até passar e eu desejar de verdade a sua felicidade. Mas o que ela tem que eu não tenho? Porque a gente não deu certo, meu amor? Porque você não quis construir comigo aquele meu conto de fadas?
É com uma grande dor no peito que eu termino esse texto, e com toda coragem do mundo pra escrever de você porque eu estava adiando ao máximo esse dia.
Sobre o que aconteceu entre a gente, eu nem sei mais o que sentir. Estou triste, de verdade. E não consigo, ainda, desejar que você seja feliz com ela, é ser sangue frio demais pra mim.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

10 motivos pelo qual eu acredito no "para sempre"

1- Seu abraço que tirava meus pés do chão, é fato presente nas minhas lembranças.

2-
Quando abro o MSN, a janela piscando ainda é a minha maior espera

3- Juntos, vivemos os mais curtos e intensos momentos.

4- Basta olhar pra você e sentir tudo aquilo outra vez.

5- Quando me provoca, consegue o que quer.

6- Porque sei que os momentos aconteceram no tempo certo.

7-
Sei também que mesmo desejando, não há mais tempo nem lugar para esses momentos.

8-
Seu sorriso ainda é capaz de me derreter.

9-
Sei o quanto você, também, sente tudo isso.

10-
Acredito no "para sempre" simplesmente por manter aceso todos esses pensamentos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu quero um beijo de cinema americano, fechar os olhos fugir do perigo...

Em meio a tanta gente naquele lugar, parecia só existir eu e você. O tão sonhado dia do encontro aconteceu. Não houve beijo, não houve mãos dadas, mas existiu o olhar, aquele olhar que vai além da alma, que vai além do coração.
Passei o meu melhor perfume, pra fixar mesmo, ele sempre disse gostar de lembrar das pessoas pelo seu cheiro. Vesti a melhor roupa, sem medo de estar feia, sabia que aos olhos dele eu estaria bonita. Fiquei vermelha, azul, roxa de vergonha. Só de pensar em encontra-lo minhas penas ficavam bambas e sentia um frio quase congelante na barriga. Minhas mãos suavam e eu mal podia esperar. E fui, na cara e na coragem. Ele fez questão de mim, ele me queria lá, no grupo de amigos dele que não tinham nenhuma relação comigo. Só homens, mais velhos, numa mesa de bar, e eu. Fui porque queria ir, e se não fosse, dormiria com vontade. Mesmo que eu ficasse horas calada na mesa, eu teria feito. E o que eu mais queria nesses últimos meses era estar com ele.
A ocasião não me deixava muito a vontade. Agora que já passou nem me lembro do que eu falei para entrosar. Acho que pra vergonha passar eu falei desenfreadamente e não gosto nem de pensar no que os amigos dele pensaram de mim. Mas ele estava ali, e isso me dava uma paz sem tamanho. Morri de vergonha, não tinha atitude, não tinha assunto e nem queria olhar pra expressão dele. Não conhecia ninguém e me senti uma intrusa. Tirando que na mesa ao lado estavam amigos em comum, que não entendiam nada. Não entendiam nada porque nosso 'caso' é secreto, não que ninguém possa saber, mas sempre existiu entre nós dois. Me sentei, conversei e não doeu, não paguei mico e nem fiz feio na frente dos amigos dele. Fui exatamente como eu sou, pelo menos foi o que eu acho que eu fiz.
Não demorou muito para a gente conversar, e a conversa fluiu. Os assuntos se encaixavam como se fôssemos feitos um para o outro. E fomos.
O que aconteceu eu não sei exatamente explicar, estou em êxtase até agora pensando em como é bom ter a companhia dele, em como ele me faz feliz e pode fazer ainda mais. Conversamos sobre tudo e lembro que ele dizia coisas que me encantavam, coisas que eu gostava de ouvir da boca dele. É ruim ficar na dúvida e é ótimo ter certeza, se ele se relacionava a mim eu não sei, mas ele falava exatamente tudo que eu estava pensando. Disse algumas coisas que eu não consigo lembrar. Naquele momento, sem exagero nenhum, eu fui ao paraíso e voltei, alias, acho que estou lá até agora, dormindo de conchinha com ele, numa praia deserta e vendo o por do sol.
Eu que garantia já ter sentido isso me sinto uma criança de 4 anos tomando o primeiro sorvete e se lambuzando toda. Me sinto como se tudo aquilo que já passou por mim fosse mera ilusão e que isso, que eu sinto agora é verdadeiro. Se é amor, paixão eu não sei, mas por ele, sinto uma admiração inexplicável, uma vontade de estar junto, uma paz que tira o meu sossego. É como se a primeira vez que eu o vi, ele tivesse plantado uma sementinha em mim e rega ela todos os dias e ela cresce linda e forte. Ele sim é uma pessoa que eu admiro, ele desperta sentimentos em mim que eu não sabia que existiam. Se é recíproco ou não, eu vou atrás desse sentimento, e só paro no dia que eu não sentir mais essa sementinha dentro de mim. Mas torço, de todo o coração que ele continue regando para que um dia ela vire uma árvore, com raiz e tudo. E que eu consiga fazer com que ele sinta pelo menos um pouco do que eu sinto por ele.
E que o mundo continue parando para nós dois, e que os sinos que tocaram hoje continuem tocando todas as vezes que a gente quiser sair desse mundo direto ao paraíso. Eu continuarei na espera de um dia só nosso.
' nosso encontro aconteceu como eu imaginava '

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Poder na ponta dos dedos

Tentando fugir um pouco dos assuntos do coração, li um artigo que fala o porque das mulheres pintarem as unhas. Segundo o artigo, não existem ainda estudos que expliquem o fato, e acho que nada melhor que as próprias mulheres para definirem então essa questão.

Ver as mãos sem brilho, cor ou que seja uma hidrataçãozinha pode até me tirar muito do sério. Aquelas cutículas pela metade pedindo pelo amor de Deus um alicate, são um forte sinal que precisamos muito de uma manicure. É exatamente nesse momento que me sinto ainda mais mulher. Os homens mal lembram que essas cutículas apontadas para cima existem.

Bom, fazer a unha é fundamental para incrementar a beleza feminina, mas e as cores? Elas na realidade não são apenas um espelho de feminilidade, vejo as cores como um retrato do humor de cada uma no momento que decide por ela.

Quando pego em um esmalte tenho a certeza de que é aquele que quero usar. Tem dias que o roxo é o meu preferido, pra mim ele vem acompanhado de ousadia, já em outros, vejo o cinza como o que se adéqua mais àquele momento, discreto e natural. Mas sem dúvida alguma o vermelho á a menina dos meus olhos, assim como o da maioria das mulheres, ele é o que aflora desejos e expõe com maior potência a “devassa” de cada mulher (plagiando a propaganda da Sandy).

É eu sem dúvidas vejo os esmaltes como um status que as mulheres usam para realçar aquilo que desejam, característica que nos tornam cada vez mais lindas e com o poder nas pontas dos dedos.

domingo, 10 de abril de 2011

Ele / Ela

Quando uma coisa sai da normalidade, não sei porque, eu penso nele. Eu penso, repenso e trepenso em nós dois.
E aquele filme todo passa na minha cabeça. As palavras me faltam, mas eu preciso escrever. Talvez porque assim seja um jeito de chegar mais perto do coração dele.
Ele foi sem dúvida a minha melhor surpresa. Ele era APAIXONADO comigo. Em letras garrafais pra que todos entendam o tamanho da paixão. Ele era APAIXONADO por cada pedaço meu. Ele AMAVA ficar me olhando e me admirando...
Era nítido como ele amava me ter com ele e era lindo o que ele sentia por mim. Alguém já recebeu uma carta escrita à mão com 8 páginas cheias, frente e verso, de uma pessoa que diz não saber o que é o amor ? Aquela carta foi de longe o presente mais lindo que eu já recebi em toda a minha vida e talvez a maior declaração de amor vinda dele mesmo não tendo explicitas as três palavras " eu amo você ".
" Eu desfrutava cada segundo ao lado daquela menina. Era impressionate o que Ela me passava, o que Ela me fazia sentir. Eu passava tempos observando-a, analisando cada traço de seu rosto, de seu corpo, cada detalhe, que me encantava. Às vezes Ela me percebia abobado, olhando de forma a deslumbrar sua beleza, e me perguntava: O que você está olhando ? Era impossível explicar pra Ela o que eu estava olhando, não tinha como descrever tamanha perfeição. Ela nunca entenderia porque eu ficava tão estupefato. Ela era encantadora, entorpecente. Ela era única, especial e bela. Com Ela montei uma lista, a lista dos nossos sonhos, daqueles que a gente já fez, daqueles que a gente ainda vai fazer e daqueles que apesar de terem que esperar um pouquinho são NOSSOS, nossos sonhos, e sonhos ninguém pode roubar, ninguém pode tirar da gente, são nossos e ponto. Como se pode notar, a história não tem fim, e é assim mesmo que eu desejo que ela seja, quero que minha história com você, seja assim, sem seguir uma ordem, sem seguir um padrão, sem ter começo, meio e fim. Você faz com que eu acorde cada dia mais disposto a viver, que eu acorde com um sorriso estampado no rosto pensando o quão é bom estar com uma pessoa que você realmente gosta, e que, quando isso acontece de verdade, você sabe, você descobre que é sincero "
Se a gente bate palma no final de alguma coisa por alguém, meus aplausos são Dele. Tenho uma ADMIRAÇÃO e um ORGULHO por Ele e pela nossa história fora do comum. " É, eu preciso dizer que te amo "

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tão Meu

Hoje eu resolvi realmente parar e ouvir meu subconsciente. Ele berrava tanto e há tantos dias que eu não era capaz de entender mais nada do que ele estava dizendo. Era uma mistura tão grande de pensamentos, uma oscilação tão grande de idéias, ora boas, ora infernais que eu acabei me perdendo dentro de mim mesma. Fiz vista grossa pra tudo que estava dentro de mim.

No momento em que eu fechei os olhos, coloquei uma velha aliança que sempre me fez pensar em coisas boas, segurei firme meu escapulário, eu desabei. Assim, súbito e intenso. Desabei, desmoronei, gritei. Tudo que estava em minha cabeça saia pela minha garganta rasgando toda força que eu tinha construído ponto a ponto nesses últimos meses em silêncio.

Minhas mãos se apertavam com tanta força que eu podia sentir o estalar de cada ossinho, a pressão de cada veia, o fincar de cada unha na minha pele.

Minha cabeça tinha uma mistura de oco e pressão que era como se eu estivesse fora de mim, oculta por um som que nem eu mesma entendia, ou não queria entender.

Minha voz, minhas lágrimas, minha respiração.. era como se não fossem meus, como se não partissem de mim.

O tempo que durou essa agonia eu não sei, mas pra mim foi a eternidade que se mostrou em vida. Os melhores e piores segundos da minha vida.

Me senti mais humana.

No momento em que meu coração começava a se acalmar, as lágrimas secavam e a consciência caia em si eu consegui me ouvir. Me decepcionei com o quanto eu sou frágil e com o quanto me deixei envolver em pensamentos que só me diminuíam.

De olhos fechados deitei no chão e me encolhi toda pra tentar esconder todo vazio que se instalou. Tudo que eu queria eram mãos carinhosas sobre mim, junto com aquele perfume e aquela pele que só de lembrar me fazem suspirar. Em resposta o gelado do chão me fez arrepiar e como foi triste perceber o quanto a realidade e aquele momento meu se cruzavam: eu só tinha a frieza quando só desejava o calor e o afago.

Segurei novamente aquela aliança e vi que finais felizes podem ser aqueles que marcam e que a gente guarda com carinho e admiração. E eu admiro aquela aliança, a atitude que desencadeou aquela aliança, aquela história, o amor em suas diversas formas. Me recusei a chorar por aquela aliança. Não existe chorar de saudade, existe a emoção dos momentos. A saudade existe quando os dias de hoje são piores que os de ontem. Eu me perdi dos dias de ontem e hoje não sou quem e o que gostaria de ser.

Segurei novamente aquele escapulário e lembrei outra vez que aquele escapulário foi pressionado com tal força e comecei a rir porque vi que hoje pra mim aquilo não foi nada. Deus deve ter dado suas risadas comigo, pois apesar de fazer o mesmo pedido que naquele dia, mesmo em circunstancias parecidas, porém com personagens diferentes, hoje eu peço paz.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Insânia

Depois de tudo, ainda me pego pensando em você. Aquele jeito de me abraçar, de dizer que sou linda, de implorar que fosse te ver, me fazem ter o prazer de lembrar de você.

Se eu quero me lembrar de você? Sim, eu quero. Com você vivi, talvez, as minhas maiores loucuras. E foi com você que criei coragem de fazer tudo o que sempre tive vontade. Foi você quem aflorou o meu desejo, me mostrou que sou muito "mulher".

Para mim você era um menino, o menino mais lindo. E a cada dia eu queria mais aquele menino. Como eu queria. Queria o beijo, queria as palavras e o melhor abraço do mundo. Você me fez esquecer o mundo, esquecer o que é amar, esquecer que existe o certo. O errado era justamente o que mais fazia parte de nós dois.

Juntos não sabíamos o que era juízo, e essa palavra era sequer mencionada. Juntos trocamos desejos e nada mais do que isso. Como é mencionado no delicioso filme Divã, "eu não o amei, amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor".

Ele era isso, era saudade, era vontade, era um desespero. Era delicioso ver aquele rosto deitado junto ao meu, aquele cheiro misturado ao meu e aqueles braços que não saíam da minha volta. Éramos dois em apenas um. Momentos poucos, mas únicos e memoráveis. Ele era insano, e me fez ser insana também, eu amava isso.

Não existe história, não existiu mãos dadas, mas existiu mais, muito mais. Existiu felicidade, desejo, e como existiu desejo. E é por isso que eu ainda penso em você. É exatamente por isso que eu QUERO pensar em você.

Em queda livre

Preciso confessar que não é fácil controlar um coração apaixonado. Esse sabe ser teimoso, e insiste em querer gostar sempre do errado, do tentador e daquilo que faz bater frio na barriga.

Frio na barriga, que sensação é essa? E não tem coisa melhor. De acordo com estudos científicos, o frio na barriga é uma reação involuntária, causada pela impressão de estar frente ao desconhecido e ao imprevisível. O cérebro emite uma descarga de adrenalina que vem de um medo, susto ou ansiedade é aí que nos deparamos num estado de “dormência instantânea”, como se estivéssemos em queda livre.

Estar apaixonado pode, sim, ser como estar em uma queda livre. Neste momento a única coisa que passa na nossa cabeça é em que momento vamos nos ver livres daquilo, e quando chegamos ao fim o nosso único desejo é de que tudo voltasse no exato momento da queda. Torcemos para que aquele frio na barriga volte e que a queda não acabe outra vez.

Na realidade buscamos por esse frio na barriga, buscamos por estar sempre com o coração preenchido, mesmo que não correspondido. É sempre uma busca. Buscamos porque é bom, nos faz bem e nos causa a tão desejada adrenalina.

Afinal a adrenalina é um hormônio que todos nós possuímos que é um dos grandes responsáveis pela manutenção da vida. Quer explicação melhor para o fato de que queremos sempre estar apaixonados?

sexta-feira, 25 de março de 2011

O importante é continuarmos amigas...





Até o fim de nossa vidas !

E é claro que eu sou a de maiô de florzinha.
Nem vem! Falei Primeiro !

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem .
Por isso, existem Momentos Inesquecíveis, Coisas Inexplicáveis e Pessoas Incomparáveis."
( Fernando Pessoa )

quinta-feira, 24 de março de 2011

Milhares de tentações

Tenho uma mania boba de revirar as coisas do passado. Mania boba de nostalgia.
E foi em uma dessas 'reviradas' que eu encontrei e-mails trocados e fotos sem foco..
Imediatamente procurei aquela música que ele tinha gravado pra mim, mas não encontrei.
Ah, se eu volto no tempo e me pego pensando: ' devia ter deixado ele me beijar ', esse pensamento é dele. Ele me trouxe o sorriso de volta, ele que cuidava de mim e me chamava carinhosamente de bb.
Como dizia nossa música: ' o poder de dominar é tentador '. Só eu e ele sabemos o quanto foi tentador...
Acredito que ele tenha sido um anjo que em um momento ruim me fez enxergar que pessoas melhores existem e que eu não mereço nada menos que isso.
A primeira vez que a gente se viu, as conversas até 3h da madrugada, a cara dele de sono na webcam no dia seguinte, o pouco contato físico, aquela adrenalina de quando a gente se via, a respiração dele tentando se controlar deitado no meu colo enquanto me olhava intensamente, a partida do jogo imagem e ação que a gente ganhou, o anel que ele me deu, nossas meias palavras, os poucos abraços, a minha presença na formatura dele, e o nosso quase-beijo estão guardados com muito carinho no meu coração.
É com brilho de alegria nos olhos que eu lembro da nossa quase-história que foi linda...
E desejo do fundo do coração que ele tenha um futuro maravilhoso, porque ele merece !
Ele sempre me dizia a seguinte frase: ' Quero que seja sincero sempre enquanto dure ', assim foi e eu desejo que na vida dele tudo seja sempre assim, sincero.
Não foi por falta de vontade que nada se concretizou, faltou a coragem que hoje não me faltaria, mas ele ficou no pé da minha página naquele tempo e me trouxe de volta pra mim. :)

Ps: onde quer que você esteja bb, quero que saiba que quando eu te disse que você sempre seria meu garoto especial - porque você cantava pra mim aquela música 'Garotos' também - eu não estava mentindo. Sempre te admirei, mesmo de longe ;)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Saudade secreta

De todos, você foi o que mais me marcou. E eu te achava lindo naquela época. Não precisava dessa mudança toda pra chamar a minha atenção. Era o seu sorriso, a sua voz, as suas mãos e até o seu pé meio esquisito. Você nunca mentiu, nunca me enganou, sempre foi claro. Gostava de mim, eu sei que gostava, só não sabia direito o que era gostar. Você aprendeu tudo comigo, descobriu a beleza que existia em você, e que você podia ser reconhecido. Você era lindo, era lindo mesmo. Sua cor de pele, seu cabelo, sua boca... Seu jeito de andar com torto, sua risada. Que saudade ! Uma saudade que jamais me deixaram sentir. Você não me deixou sentir. Você me fez mal, muito mal. Você pisou em tudo aquilo que um dia eu senti por você. Hoje eu sinto saudades em silêncio. Se eu ainda gosto de você? não. Mas você me marcou, e muito. De todos, o que mais fez meu coração acelerar, minha respiração ofegar e me jogar. Eu me apaixonei de verdade, daqueles sentimentos bem sem noção mesmo. Onde a gente perde o chão, chora, sente saudades. Eu aprendi muito com isso, a me controlar e ser mais forte. Apesar das lembranças ruins, na minha cabeça ainda existem muitas lembranças boas. Queria um dia poder te encontrar, em segredo, só pra saber como você tá e saber o que você acha daquilo tudo que aconteceu entre nós. Eu sei que você não é uma pessoa ruim, eu sei, por algum motivo que só eu sei, que você se esconde através dessa imagem toda. Você merece ser feliz e eu torço por isso. Você pode contar comigo mesmo que todos virem as costas pra mim. Você me fez bem, e eu gosto de você. E não posso falar, mas eu sinto saudades !

Monogamia

O namoro acontece quando duas pessoas se sentem dispostas a viver uma experimentação sentimental, a troca de conhecimentos e uma vivencia de comprometimento.

Tudo aconteceu da forma mais natural possível. Talvez uma batida de carro pudesse atrapalhar, mas não. Não houve o que pudesse impedir duas pessoas que tanto se entendiam e se admiravam a dar início a uma nova história.

Namorar é poder rir, sonhar, idealizar uma vida ao lado de quem te faz tão feliz. Foi isso que fizemos desde o nosso primeiro mês.

Em pouquíssimo tempo, as famílias eram uma só. O amor crescia e os sonhos sempre juntos. Tudo perecia que tinha sido sempre assim, como se um nunca tivesse vivido sem conhecer o outro.

A confiança e a cumplicidade foram armas fortes desde o inicio para que tudo desse sempre muito certo.

Monogamia é quando uma pessoa possui um único parceiro, na língua dos homens podemos chamar de fidelidade, amor, desejo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Abra seu coração pra mim !

Você sabe quantas vezes já perdeu alguém ou algo por não expressar o quanto aquela pessoa era especial, ou aquela conquista era importante para você ? Não, provavelmente você não sabe, pois a cada dia, a cada passo, cada piscar de olhos é uma oportunidade de fazer diferente que passa sem ao menos percebermos.
O mundo tem mania de dizer que deve-se omitir para que o outro dê valor, pois quanto menos se sabe, menor a certeza e a segurança para fazer o outro sofrer. Mas diz-se também que é quando se perde que se da valor. Como eu vou perder ou valorizar se eu nem sei o interesse do outro ? E nem sempre perder é sinônimo de valorização. É possível dizer o que não viveu ?
Se a vida lhe deu uma chance, por que não arriscar ? Por isso, abra seu coração pra mim. Me deixe entrar e fazer parte daquilo que pode ser um nós.
Ninguém é igual a ninguém e você não será inferior a mim por abrir seu coração. E se for recíproco ? A reciprocidade de sentimento é bem diferente da reciprocidade de atos, e eu aposto muito mais no sentimento. Eu só vou saber desta nossa igualdade de você me contar.

Cada um tem uma maneira de demonstrar ou viver um amor, por isso abra seu coração pra mim ?

Eu, Penélope e Abigail

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à

depilação na virilha.

Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não

pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.

Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso

aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso,

havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra

fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia

lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.

Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.

Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da

sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do

outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos,

conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na

barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso

cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a

Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma

mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma

panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue

mesmo.

De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o

que ela faria com aquilo, mas fiquei

surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou

bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail,

nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais

ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De

repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um

líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada

perna pra um lado.

- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal.

Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada

havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue

jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a

possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em

minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia

esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter

aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval

continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas

topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor. Não bastasse minha

condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma

conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração

das duas. Estavam bem perto dali.

Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me

teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a

palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar

cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia

que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei

esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de

cara para ele, o olho que nada vê.

Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista.

Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.

Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido

perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego

falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que

tivesse ali.Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história

mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais,

xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a

bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a

cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,

vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?

Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E

agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa merda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala

isso sem antes pegar no peitinho?

Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da

perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha?

E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado

é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.

Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.


Texto retirado da internet, não é de autoria nossa.